Diz o ditado que "Não é para quem quer, é para quem pode!". Obviamente, quem está à vontade com esta frase não é alguém a quem a crise preocupe muito, se estivermos a pensar no plano económico. A comprová-lo está o último leilão de arte moderna da Christie's. Aconteceu na quarta-feira, dia 15 de Maio, e, segundo consta, foi um sucesso brutal. O leilão mais lucrativo de sempre. Perante os 495 milhões de dólares (386,1 milhões de euros) que 'choveram', diria que foi mesmo. Bem se diz que o dinheiro não desapareceu, anda é noutros bolsos. E são bolsos bem grandes se olharmos às quantidades colossais que saem cá para fora. É gente que não deve sentir necessidade de jogar no euromilhões certamente!
À parte dos países ditos de 3º mundo, em que a crise é sinónimo de viver muito abaixo do limiar da pobreza, muito por causa dos lobbies de grandes multinacionais e alguns governos corruptos, é este o cenário que se vive, cada vez mais, em países desenvolvidos como o nosso. É notória a diminuição da importância dada ao povo e à sua qualidade de vida que, aos poucos, vai sendo pisado em ordem a pagar dívidas impagáveis que se agravam mais e mais por culpa dos juros avultados que alguém aceitou para receber os empréstimos de um grupo de agiotas engravatados (muito bem intencionados?) de que todos já ouvimos falar.
A arte é algo de muito importante, sem dúvida, mas para aqueles que sofrem a crise na pele dá que pensar se simples quadros valerão tanto dinheiro. Se assim for, será que lá para os lados da Assembleia da República ou do Palácio de Belém não há uns quadros que se possam vender e abater uns bons milhões da nossa dívida, aliviando as carteiras dos portugueses e levando este governo a roubar menos os seus cidadãos? Era bom.
domingo, 19 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Pensamentos Transcritos
Como o próprio nome sugere, vão passar por este blog alguns pensamentos que me chegam à cabeça de longe a longe. Irão surgir publicadas também algumas divagações ligadas a ideias, emoções e/ou momentos experienciados por mim, bem como algumas opiniões pessoais relativas a determinados assuntos. Podem ser as mais assertivas, ou não. Vai do entendimento de cada um, suponho. Mas uma coisa é certa: todos temos o direito a expressar-nos livremente! Pelo menos, é assim neste pequeno pedaço de terra, à beira-mar, a que chamamos de Portugal e que é a nossa pátria desde os tempos em que aquele tal senhor se chateou com a mãe.
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